sábado, 30 de maio de 2015

Três senhoras, caduquices e muito amor!

                No dia 22 de maio as bolsistas da escola Carlos Maffezzolli tiveram o prazer de prestigiar a peça “Sem horas” durante o I Ciclo de Artes Cênicas da Guabiruba. A apresentação aconteceu no palco da escola e teve duração de 45 minutos.
                Sobre a história: Três senhoras, uma vestida de verde, outra de rosa e uma de azul moram no mesmo bairro, e durante a peça cada uma conta um pouco sobre a vida e as características das vizinhas.
                No início da peça a senhora de verde conta sobre a vida da senhora de azul. Ela conta, irritada, sobre a terrível mania da vizinha de “trocar o nome das coisas”, pois aquela senhora havia passado a chamar a cama de mesa, o despertador de florzinha e assim por diante.
                Logo depois é a vez da senhora de rosa de contar sobre a vida da senhora de verde. A senhora de verde havia sido professora e adorava aprender tudo sobre tudo, inclusive chinês, até que um dia, do nada, não quis aprender mais nada e decidiu se trancar em casa. Isso irritava muito a senhora de rosa.
                Por último, a senhora de azul conta sobre o sonho de adolescente da senhora de rosa de ser aviadora. Infelizmente esse sonho nunca se concretizou, mas a senhora de rosa sai em uma aventura durante a peça. Ela sabia que a terra é redonda, mas precisava provar aquilo para si mesma, então durante sete ou oito anos ela decide dar a volta ao mundo, andando sempre reto, até que um dia ela retorna para sua casa.
                No final da peça as senhoras se encontram e trocam objetos entre si. Elas se abraçam e vão uma para a casa da outra durante um certo tempo, até que se juntam e finalizam a peça dançando uma versão muito boa de Smells Like Teen Spirit.
                Mas afinal, o que entendemos sobre a peça? Bom, como cada um é cada um, provavelmente muitas pessoas entenderam o mesmo, assim como muito pessoas entenderam coisas diferentes sobre a peça. É difícil explicar uma peça de teatro, muito mais fácil é senti-la e apreciá-la. Mas vamos lá, em algumas palavras tentaremos explicar o que achamos que entendemos:
                Todas nós, 6 bolsistas somos jovens, mas cada uma de nós têm pais, avós, tios e vizinhos mais velhos, que fazem coisas parecidas com algumas das que foram representadas na peça. Todas também conhecemos a realidade de algumas pessoas idosas, que por vezes são abandonadas pelos filhos, como também teve na peça. Então pensamos que o objetivo dos atores (duas das senhoras foram interpretadas por homens) foi retratar durante a peça que mesmo estando com a aparência física envelhecida, podemos sim ser jovens para sempre. Como o caso da senhora de rosa, que aos oitenta anos decidiu dar a volta ao mundo. Porém, algumas pessoas idosas também passam grande parte do tempo sozinhas, o que foi representado com a senhora de azul, que acabou passando grande parte da peça conversando com suas flores. Ou então que muitas vezes passamos a vida inteira ensinando e aprendendo que no final das contas ficamos caducos e decidimos chutar o balde, como fez a senhora de verde.
             Contudo, quando paramos pra pensar, sempre temos alguém que nos ama, nos entende e até compartilha alguma de nossas loucuras. Então, no final das contas, sempre teremos alguém para ser nosso amigo e compartilhar as doidices da vida.

               


Atores durante a apresentação da peça


Atores agradecendo

terça-feira, 12 de maio de 2015

Contos na E.B.M Leoberto Leal

Ao longo do mês de abril, as turmas da E.B.M Leoberto Leal foram envolvidas no gênero CONTO. Trabalhamos com a leitura de contos, atividades orais e escritas, produções individuais e em grupos. Percebemos um grande progresso dos alunos, e o entusiasmo deles a cada atividade proposta.
No fim do mês, após contos e mais contos em sala de aula, propomos uma aula diferenciada. Selecionamos diversos livros de contos na biblioteca e os levamos para a parte externa da escola. Feito isto, deixamos uma aula inteira reservada à leitura. O clima estava um pouco frio, mas o sol brilhava quentinho para os alunos que adoraram fazer a leitura ao ar livre.



Após a aula direcionada a leitura, retornamos para a sala de aula e fizemos a socialização dos contos lidos.

Ao finalizar o gênero CONTO, vamos dar um novo passo no nosso projeto, logo a escola Leoberto Leal será envolvida pelo teatro! :) 


segunda-feira, 11 de maio de 2015

A onda azul na escola Lothar Krieck

         Após o início da aplicação do projeto de letramento na escola, as turmas do 6º, 8º e 9º anos começaram a ver as bolsistas com mais frequência na Lothar. O 8º ano iniciou o mês de abril fazendo um perfil dos alunos. Confira os relatos das(o) bolsistas(o) sobre: “Achei a proposta interessante, pois foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a personalidade deles.” 

Nós levamos, papeis coloridos, canetas, canetinhas, tesouras, colas e diversos materiais desse tipo para os alunos confeccionarem. Primeiramente, distribuímos os livros do 6º ano, pois a proposta do perfil estava bem explicada ali”.
            Após essa atividade o grupo iniciou uma sequência didática sobre ortografia visando a sanar as dúvidas dos alunos e ajudá-los em suas dificuldades. “A aula foi elaborada baseada nas produções de diagnósticos dos alunos. Nelas foram identificadas as principais dificuldades dos alunos quanto a ortografia“, “[...] vimos que os alunos tem muitas dificuldades em relação ao ão e am, mas e mais, alguns erros ortográficos e de acentuação [...]”.
            Um trabalho que leva tanto tempo para ser pesquisado, preparado e separado gera muita dedicação e carinho da equipe: “Ser professor é sempre estar no estudo, é separar tempo para pesquisas, para planejamento das aulas que exigem tempo. É acima de tudo gostar de estudar e procurar estar sempre atualizado. É lindo demais!”.
 Já a turma do 6º ano ficou imersa em literatura. Os pequenos tiveram contato com os textos ‘Aí que saudade que dá...’, um reconto dos três porquinhos e outras histórias contadas pelos alunos: “Anny contou um pouco sobre um dinossauro, outros três alunos nos encantaram com histórias da tia Anastásia”. Todo esse contato literário também gerou atividades! Primeiramente eles confeccionaram um cata vento, que segundo a bolsista “os alunos utilizariam a linguagem para expressar as coisas que eles têm saudades, a fim de quando prontos eles pudessem mandar essa saudade embora e circular com bons pensamentos”.
O trabalho foi exposto na escola para que toda a comunidade, tanto os pais quanto os alunos, pudessem apreciar.
Professora Ides e bolsistas Larissa e Andressa

            Na turma do 9º ano a bolsista continuou o trabalho com os contos de terror. Após uma mostra visual do tema ‘Drácula’ os alunos tiveram contato com a história original do autor Bram Stoker “As duas aulas passaram voando, de tão boas que foram!”. Foi apresentado uma breve biografia do autor para então um resumo da história. Os alunos deveriam construir uma sistematização da história em conjunto com a bolsista e a Professora Ides.
            Finalizado o tema ‘vampiro’, foi iniciado a sequência didática sobre zumbis. A bolsista levou curiosidades sobre o tema, como surgiu, onde etc. Bem como alguns trailers de filmes e séries que contemplavam esse tema. A turma também teve contato com Histórias em Quadrinhos com essa temática. Em duplas, eles leram o primeiro volume da série ‘The Walking Dead’.

 Depois da leitura, fizemos uma sistematização da história. Como já era uma prática que havíamos feito em uma aula anterior, eles já sabiam mais ou menos como fazer. Tiveram alunos que até fizeram desenhos no caderno. TODOS participaram. Foi incrível”

Com certeza o PIBID veio como uma onda na escola municipal Lothar Krieck, mudando um pouco da rotina e dos hábitos dos alunos. Todas(o) bolsistas(o) esperam que essa onda se espalhe ainda e mais e continue fazendo a diferença no ambiente escolar como tem sido desde o início.

Aline F. Guse
Ana Carolina S. Nazaro
Andressa R. Gessner
Larissa P. Theiss
Laura Cunha
Rafael M. Miranda